quarta-feira, 23 de março de 2011

Uma pequena batalha de uma grande guerra

Quarta feira de cinzas. Um amigo meu está na minha casa e minha mãe foi comprar pão. Enquanto tentava fechar a porta de casa aparece minha irmã com neve artificial (espuma de Carnaval) e espirra aquilo em mim. Para quem não sabe, aquilo deixa um cheiro horrível na roupa. Então, enquanto meu amigo ri eu grito:
- F**** da ***a, primeiro você joga em mim no sábado e agora de novo!  Você tá morta.
Então eu do uma fungada e cuspo nela e, como uma bala atinge o ladrão, o meu cuspe atinge o ombro dela. Ela, com raiva, pega uma almofada e começa a me perseguir. Eu, como um verdadeiro general, sei como reagir em casos extremos, a melhor reação quando sua irmã mais nova te persegue furiosamente com uma almofada é fugir até ela se acalmar. Após algum tempo ela "desiste" e sai da porta do escritório eu confiro e saio com a lata de espuma apreendida em mãos. Quando chego à sala ela aparece perto do sofá e joga um spray de pentear cabelo em mim. Eu, como um verdadeiro general, sei quando não contra-atacar, então eu a ignoro para não começar de novo (porque eu estava com certo medo) e vou para o computador com meu amigo.

3 comentários:

  1. Ivan,
    essa crônica está bem legal, proincipalmente por causa do título e do paralelo que você fez entre a briga de irmãos e uma guerra! Ainda assim você poderia desenvolver um pouco mais o final, as razões que te levaram a desistir e bater em retirada!

    Luana

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  2. O jeito como como narrou e o tema (simples, mas interessante) estão bem amarrados. Aliás, poderia haver outros capítulos dessa "grande guerra"....

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  3. Luana, eu já expliquei por que eu bati em retirada mas eu não consigui desenvolver mais o final.

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